sábado, 9 de janeiro de 2010

CAPÍTULO XI

O SUSTO
No Solar Castelli, tudo parece voltar ao normal, pelo menos para Soraya e Suzana – após a fatídica entrada de ano. Sérgio viaja no dia 02, com volta prevista para o dia 04.
Genaro, com previsão de novos negócios, faz um convite à Soraya:
- Bom dia, amor.
- Bom dia. – responde Soraya.
- Eu gostaria de lhe fazer um convite.
- Convite? Que honra para uma pobre marquesa!
- Eu tenho um grande negócio pra fechar e gostaria que me acompanhasse numa viagem a São Paulo.
- Lamento querido, mas não vai dar.
- Como não vai dar? Por quê?
- Genaro, se você fosse um pai mais presente, verificaria que sua filha está em depressão. Você não pensa em levá-la e nem seria bom pra ela. Precisa estar aqui, com as primas.
- Soraya, esta menina está é de frescura! Que história é esta de depressão?
- Não adianta argumentar com você, hein, carcamano?! Parece seu tio Francesco! Ou a pessoa tá de frescura, ou tá pinel de vez!
- Ela tem tudo: boas roupas, motorista que leva pra onde quer, piscina, quadra de tênis, estuda num dos melhores colégios da Barra, tem TV a cabo, internet...
- Tudo isto, mas tem faltado o principal.
- O que é o principal?
- Amor. Amor de pai.
- Ih... Amor é muito bonito em contos de fada, nos filmes, mas não educa, não disciplina. Ela já é paparicada demais!
- Por você ela é ignorada demais e isto dói em qualquer filha! Saiba que eu até hoje sinto a falta de um pai. Minha mãe foi uma mãe maravilhosa, com todas as limitações que tinha por ter sido de uma origem pobre. Mas me ensinou a viver, a lutar e vencer. Fez tudo pra suprir a falta de um pai que pode até ser vivo e nem saber até hoje que tem uma filha. Apesar dele ter deixado minha mãe aos 17 anos, grávida, sem apoio, eu até hoje quero saber quem ele é ou foi.
- Por que você está dizendo isto?
- Por que você tem uma filha, sabe que ela existe, ela sabe quem você é e ama você apesar da sua indiferença.
- Eu vou viajar sozinho mesmo, você é uma chata!
- E você é um insensível! Vai! Vou tirar umas férias de você!
Na casa de Heloísa e Paulo, o segundo dia do ano começa com novas determinações. Paulo está quase pronto para sair e Heloísa o interpela:
- Aonde o Senhor vai?
- Aonde eu vou todos os dias de manhã? Dá um tempo né, Helô!
- Não está esquecendo de nada?
- Eu? Ué! De que eu poderia estar esquecendo?
- Não é de que e sim de quem.
- Quem?
- Paulo, Paulo, Paulo! Você está fazendo hora com a minha cara?!
- Por que você está falando assim?
- Seu bananão! Não lembra do que eu falei sobre o seu filho?
- Nosso filho! – corrige Paulo.
- Agora você lembra! Bem, antes tarde do que nunca!
- Ah, você quer que eu o acorde?
- Não. Quero que você o deixe na cama até à tarde, que ele saia de moto, fique fora dois três dias. – responde ironicamente.
- Daniel! Daniel! Abre a porta garoto! - Paulo vai bate na porta do quarto do filho.
- Ai, pai, não enche!
- Bananão! – Heloísa reclama – Não tem autoridade com seu filho?
- Ele não é criança!
- Mas você ainda o sustenta! Eu o chamo! Sai da cama, garoto! – Heloísa grita batendo na porta – Você vai com seu pai para a firma! Se não quiser abrir eu chamo um arrombador!
- Ih, tá coroa, eu já vou!
- Olha aqui menino, eu só não digo que coroa é sua avó, porque uma já morreu e era minha mãe e outra eu prezo muito! Levanta menino! – Heloísa berra.
- Ai, tá bem, vou levantar pra ter sossego!
- Acho bom! – Seu inútil! Heloísa fala para Paulo com desprezo
- Graças a minha inutilidade todos tem o conforto que tem aqui!
- É! Conforto não é sinônimo de moleza! Se você pensa que ser pai presente é só botar dinheiro em casa, eu só posso lhe dar os pêsames! Daniel! Eu dou 10 minutos para você levantar, se meter no chuveiro, se vestir e ir com seu pai para a firma!
- Tá, mãe! Eu me rendo 3ª Guerra Mundial!
- Brinca bastante, seu moleque, que o que você ainda vai ver é a 2ª Bomba de Hiroshima!
- Você trate de esperá-lo – Heloísa adverte Paulo - Estou atrasada, vou sair com a Lúcia.
Após algum tempo de espera, Daniel acompanha o pai à firma. O trio em S, aproveita o dia de sol para andar de bicicleta próximo ao condomínio.
- Dá pra atravessar agora? – indaga Suzana
- Acho que dá – responde Sandra – Vamos.
Sônia, porém, não atravessa no mesmo ritmo que as primas e para alcançá-las corre mais um pouco e não percebe um carro que chega na disparada e a derruba fazendo-a bater com a cabeça no meio fio e desmaiar.
- Sôniaaaa! - Suzana grita apavorada ao ver a prima no chão. Sandra, embora assustada, tenta se conter para acalmá-la.
- Ela tá respirando, Sú...Só desmaiou.
- Mas ela tá ferida! A cabeça tá sangrando!
- Não fica com medo, Sú, ela bateu com a cabeça, mas vai ficar boa.
- O que nós vamos fazer? – pergunta Suzana aos prantos.
- Eu ligo do meu celular pro da tia Soraya. Ela saiu, mas não foi longe.
Sandra liga para a tia que se apressa em ir ao local ajudar. Soraya preocupa-se. Suzana aparentava estar melhor da depressão, mas este choque a faria despencar outra vez. “Graças a Deus não viajei com o Genaro”. Pensou. Chegando ao local, a apatia da filha a assusta. Suzana fica sentada no meio fio paralisada com os olhos vidrados. Sônia continuava desacordada, o que preocupava a todos. Sandra, com muita iniciativa ligou para a ambulância do corpo de bombeiros e os primeiros socorros seriam prestados. Ao levar as meninas no carro para ir ao hospital, Soraya se vê obrigada a parar num dado momento em que a filha tem uma crise nervosa. Salta do carro e vai até o banco traseiro segurando a filha firmemente pelo rosto para fazê-la reagir e se acalmar.
- Minha filha, não vai adiantar se desesperar. Eu entendo que esteja sofrendo, mas a Sandra também tá e consegue se conter por amor a você. Querida, na vida você vai precisar se dominar muito diante de outras situações piores que ainda venha a passar. Não sabemos ainda de nada, mas pode não ter sido uma coisa tão grave. Filha, eu passei por uma dor terrível: perdi minha mãe com câncer e ela tinha só 41 anos. Logo depois eu ganhei um presente: você. Perdi minha mãe, mas ganhei você. Minha filha.
Soraya observa que devido ao nervosismo a regra de Suzana veio e avisa:
- Bem, você não vai poder entrar no hospital. Sandra fica com ela, por favor.
Soraya trata dos detalhes mais urgentes de internação no hospital e depois deixa as meninas em casa. Lúcia, sem saber de nada, chegava com Heloísa de uma entrega de donativos à uma instituição. Ao saber, fica desesperada.
- Meu Deus, minha filha!
- Vamos ter fé, Lúcia. Não deve ser coisa grave. –Soraya argumenta.
- Eu vou pro hospital com você Lúcia. –Heloísa oferece-se
- Você vai agora, depois vou eu e fico Helô, não precisa deixar de fazer o que precisa, tudo se concilia. - também oferece Soraya – Eu vou pedir ao Alfredo pra levar as meninas pra casa do Vitor. Nós vamos no meu carro.
Suzana e Sandra vão para a casa de Vitor que a princípio se alegra ao vê-las.
- Que houve? O Trio em S desfalcado? Cadê a Sônia? – Vitor estranha a ausência de Sônia
- Ai...Tio... – Suzana chora e joga-se nos braços de Vitor.
- Suzana, não assusta o tio Vitor! – Sandra repreende.
- Gente, o que está havendo? – Todos entram, Vitor dá um copo com água para Suzana e Sandra conta o ocorrido.
- Meninas vamos confiar em Deus. É muito desagradável, é preocupante, mas vamos crer que existe um Deus maior, que dá livramentos. Vamos orar.
No Solar Castelli, Lúcia passa em casa enquanto Soraya fica alerta no hospital. Sobe até o quarto de Ivan e encontra-o jogando no computador.
- Ivan, eu preciso falar com você.
- Fala que eu tô ouvindo. – Ivan permanece com os olhos pregados no computador.
- Ivan é sério. – Ivan continua com olhar fixo na máquina e Lúcia prefere ir direto ao assunto para despertar sua atenção.
- Sua irmã sofreu um acidente.
- Legal... – responde Ivan.
Lúcia se estarrece com a alienação do garoto e grita:
- Ivan, eu disse que sua irmã sofreu um acidente! IVAN!!! – só então Ivan percebe o que a mãe está falando e quase pula da cadeira quando esta olha indignada para ele, parecendo que vai agredi-lo.
- Mãe...
- Não vou bater em você, garoto! Só estou abismada como você pode ficar tão alheio ao que acontece à sua volta! Eu estou cheia de carregar tudo nas minhas costas e não conseguir fazer você parar com esta mania de joguinhos! Você vai desligar agora esta porcaria! Chega!
No mesmo dia, Sérgio chega de viagem. Vendo-o sentado na sala, permanece fria, mal o cumprimenta.
- Lúcia, oi, né?
- Oi.
- Que é que há? Que cara é esta? – Lúcia continua calada esperando que Sérgio pergunte por Sônia. – Está tudo bem? Algum problema? Cadê os meninos?
- O Ivan está lá em cima.
- E a Sônia?
- Não está.
- Está na casa do Genaro?
- Não.
- Na do Paulo?
- Não.
- Então, está na casa do Vitor?
- Também não.
- Ué...Então foi à casa da minha mãe?
- Também não!
- Então...Onde ela está?
- Ela está no hospital! –Lúcia responde berrando com raiva.
- O que?! – Sérgio levanta-se da poltrona em que estava sentado estupefato.
- Você não para mais em casa, não quer saber de mais nada! É tudo nas minhas costas! Estou farta! Sempre os negócios, as compras, as vendas, as construções!
- Lúcia, quer parar de reclamar e dizer o que aconteceu?!
- Ela estava andando de bicicleta e foi atropelada. Bateu com a cabeça.
- O estado dela é grave?
- Ainda não tenho os resultados. Está desacordada, em observação.
- Vamos pro hospital.
No hospital, todos aguardavam resultados. Sérgio está apreensivo quando o telefone celular toca.
- Alô? Você? Já não disse pra não ligar pra este número? Fora de área? Por que não esperou? Eu deixei bastante dinheiro. Leve-a ao médico ou chame em casa. Agora não posso falar, aconteceu um problema sério. Ligo mais tarde pelo outro celular. Não ligue mais pra este, entendeu? – Sérgio assusta-se ao ver Soraya.
- Que foi, Sérgio?
- Hã? Não...Nada.
- Você parecia tão nervoso ao telefone.
- Sabe como é... Negócios, o trabalho não para.
- É Sérgio...Mas, procure ter um pouco de tempo pros seus filhos, sua esposa. A Lúcia está muito estressada com a responsabilidade que está redobrada e deveria ser mais dividida.
- Eu...Eu vou procurar estar mais presente.
- Eu não estou falando pra me meter. Sou pela paz. Você precisa de umas férias, Sérgio. Nem que seja por uma semana ou por uns três ou quatro dias, sei lá.
- É... Tem razão. Vou pensar nisto.
- Não pense, faça.
Na casa de Vitor, Suzana e Sandra esperam ansiosas por uma notícia.
- Tio será que ela vai ficar boa? - Suzana pergunta.
- Eu já entreguei nas mãos de Deus, vai correr tudo bem.
- Mas ela teve um corte na cabeça, ficou desacordada.
- Ninguém esperava, é claro, mas para você ter uma idéia de como Deus pode dar livramentos, eu mesmo levei um tombo de bicicleta duma altura onde caiu outro rapaz que ficou engessado. Eu não sofri nada.
- Pôxa!! – Suzana e Sandra exclama juntas.
- Por isto mesmo eu sei que vai tudo dar certo. Ela vai ficar boa. – Vitor acaba de falar e o telefone toca. Helena atende, fala rapidamente e dá a boa notícia:
- Gente está tudo bem.
- Como é que ela tá, tia? –Suzana pergunta aflita
- Ela só precisou fazer uma sutura na cabeça, porque abriu um pouco do lado...
- Um pouco?! Tava a maior sangueira! –Suzana enfatiza
- Não interrompe a tia Helena, Suzana! – Sandra a repreende
- Desculpa... – Suzana se contem abaixando a cabeça.
- Ela teve também uma luxação, vai ficar uns quinze dias com a perna imobilizada.
- Tadinha... – Suzana lamenta
- Ô, Sú, se anima! O pior já passou. Depois de um susto destes, eu acho isto um milagre! – Sandra avalia.
- Ah, mas ela vai ficar um tempão com a perna paralisada. – Suzana lamenta-se outra vez.
- Querida, no seu debut ela estará em forma. A Sandra tem razão, para a gravidade do acidente, foi realmente um milagre.
- Ai, tio, eu fico com pena. – Suzana continua triste.
- Nós vamos ser solidárias com ela. Vamos fazer companhia até que ela fique boa. – sugere Sandra. – Ela nem vai sentir o tempo passar.
- A solidariedade nestes momentos é importante. Vocês ficam um pouco mais com ela, sacrificam-se um pouco e ela se sentirá melhor. – concorda Vitor. – Você, minha Morena Grau 10, está como um trecho da Palavra de Deus que diz: “Ó tu aflita, arrojada com a tormenta e desconsolada! Eis que eu assentarei as tuas pedras com argamassa colorida e te fundarei sobre safiras” (Isaías, 54: 11).
- Ai, tio, que linguagem mais complicada! – Suzana faz uma careta estranhando.
- Vou traduzir: no que se aplica a você no momento, isto quer dizer que um brilho de alegria vai se acender novamente nos seus olhos. As pedras preciosas como as safiras, brilham.
Vitor, como um bom jardineiro de Cristo, encontra um momento propício para regar as suas flores, para que a Palavra de Deus cresça nelas.
Nos dias que se seguem, Soraya se divide-se entre os preparativos para os 15 anos de Suzana e atenções à Sônia, que então seria paparicada por todos.
Apesar de um pouco chateada, Sônia reconhecia as vantagens em estar com a perna imobilizada. As primas desdobram-se em atenções; a mãe, não sai mais de casa em hipótese alguma e o irmão passava a ser mais gentil, mesmo às vezes reclamando ou implicando, o que é natural na idade. Por fim, seu pai adiara toda e qualquer viagem que pudesse aparecer, dando-lhe atenção com raramente dava. Apesar de bom pai, ela nunca o sentira tão presente como no momento. Recostada todas as manhãs de sol na espreguiçadeira, com a perna esticada, Sônia, com a caneta em punho e diário na mão, tem como companhia a mãe. Soraya estava perto cuidando das plantas e Suzana, após cumprir sua rotina da manhã com o “filhinho” Lalau, corre até a prima:
- Bom dia Soninha. – Suzana beija carinhosamente a prima.
- Bom dia Sú.
- Você tá bem?
- Tô, obrigada.
- Esta almofada tá meio torta, deixa eu ajeitar.
- Não precisa, Sú. – mesmo com a insistência de Sônia, Suzana desdobra-se em cuidados e ajeita a almofada da prima até que lhe pareça perfeitamente colocada. Olha ternamente para Sônia, que beija-lhe a testa, agradecendo.
- Obrigada priminha, você é um amor.
- Fica boa logo, Soninha. Você tem que dançar a valsa nos meus 15 anos.
Lúcia fica tão comovida ao ver o carinho de Suzana para com sua filha que nem se aproxima, considerando o momento das duas. Suzana sorri para a tia e diz às duas:
- Eu preciso dar uma descida, mas daqui a pouco volto.
Soraya que assistia a tudo, sobe
- Como é que está a bonequinha ruiva? – Soraya pergunta.
- Tudo bem tia, obrigada.
- Soraya, eu fiquei tão sensibilizada com a Suzana. –Lúcia aprecia - Que cuidado. Parabéns pela sua filha.
- Obrigada Lúcia. Há males que vem pra bem. A Suzana está mais prestativa, atenciosa.
- É... a gente aprende com as situações mais desagradáveis também. – Lúcia concorda.
- Elas estão mais unidas, Lúcia.
- É bom ser unido, principalmente na dificuldade. O Ivan, está melhor com ela. O Sérgio adiou as viagens.
Enquanto as duas conversam, Sônia abre seu diário e vê os dizeres acima: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. (Romanos, 12: 10). Logo abaixo, outro trecho: “E não cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” (Gálatas, 6: 9). Animada pelas palavras, Sônia escreve.
Enquanto Sônia está escrevendo, Soraya vê no jardim Sandra e Suzana, percebendo uma tristeza no jeito da filha que entra dentro de casa.
- O que foi Sandra? – Soraya pergunta
- O Rodrigo ligou pra ela dizendo que ia visitar a irmã em São Francisco e não deu certeza de vir pro aniversário.
- É? Pois pra mim ele tá fazendo charminho.
- Concordo, tia.
- Se ela pensa que vai ficar em deprê até ele chegar, tá muito enganada. Eu vou ocupá-la até o dia do debut. Ela não vai ter tempo de se lamentar.
Rio, 10 de janeiro de 2002
Meu querido diário:
Faz quase uma semana que estou com a perna imobilizada. É engraçado que eu estou mais para feliz que para chateada. Nem eu mesma entendo. Acho que cada página que abro é uma confirmação do que estou sentindo. O que eu li acima e abaixo, foi profundo para mim. Eu estou aqui, sem poder andar de bicicleta, sem curtir a piscina, mas sou paparicada por todos. Meus pais me tratam como um bebê, até meu irmão está melhor comigo. Meus avós maternos ligaram de São Paulo e minha avó Marisa de Petrópolis. Mesmo os que estão longe parecem tão perto. Como é bom sentir este amor. O Alfredo quando sai, pergunta sempre se eu quero alguma coisa. O Renato liga todos os dias e hoje já ligou.
Em breve terei mais novidades. O debut da Suzana está perto e até lá, eu já estarei bem.
Té mais, diário
Sônia.

5 comentários:

  1. Essa ligação pro celular do Sérgio,sei não...Já percebi em outras ocasiões percebi reações estranhas nele.Esperarei ansiosa os próximos capítulos!

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  2. Gostei. Até aqui muito boa a trama.
    Os 3 irmãos envolvidos com o trabalho, as aparências, os compromissos sociais e o afastamento da família. O Sérgio provavelmente mantendo um relacionamento extra-conjugal. Genaro que rejeita a filha. Paulo alheio ao que se passa com o filho, provavelmente envolvido com drogas.
    As 3 esposas sobrecarregadas com a criação dos filhos, pois os maridos são pais ausentes e apáticos.
    As 3 meninas sofrendo as consequências dessas situações familiares, principalmente a Suzana que se sente rejeitada pelo pai.
    Os 2 meninos, Daniel e Ivan, mergulhados em seus próprios mundos para fugirem da realidade de suas vidas (sentem a falta do pai). Daniel, más companhias, drogas. Ivan, viciado em jogos pelo computador. E os pais nem percebem, embora alertados pelas esposas que algo vai mal.
    Em contraste, a família do Vitor, ajustada, enfrentando as adversidades com coragem e fé, uma família que vive a Palavra e partilham a mesma fé: todos aceitaram Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.
    É o que falta às famílias dos 3 irmãos de Vitor. Aceitarem Jesus e terem suas vidas transformadas.
    Mas, até lá, muita água vai rolar...
    Quando sai o próximo Capítulo? Já estou ansiosa...
    Parabéns Vinicius. Deus te abençoe e te guarde!

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  3. O comentário da Carmem foi perfeito para o capítulo.

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  4. Concordo com o que Carmem disse. E essa ligação que Sérgio recebeu será de alguma amante? Tenho minhas suspeitas.

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  5. Nossa, que susto a Sônia passou! Mas deu tudo certo, né? Deus é fiel assim mesmo, Ele sempre cuida dos seus, e ouve as nossas súplicas e orações. O Vitor deu um ótimo exemplo de fé e serenidade.

    Essa ligação q o Sérgio atendeu é realmente suspeita,
    me desculpe, mas não me parece ser coisas de negócios!
    Enfim,
    vou descobrir logo!
    ;)

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